quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Amar é enlouquecer

Senti tudo que há pra sentir.
Sorri, chorei, gritei, amei, amei, amei.Descobri que amar é enlouquecer. Enlouqueci.
E esse amor enclausurado no meu peito, quase matei.

Dei-me todas as bebidas dessa mesa, disse a moça já embriagada.
"Quero matar esse amor. Quero mata-lo"
Percebendo sua decadência, chorou, chorou tudo que bebeu.
Provou o gosto das lágrimas que caim em sua face, como se fossem o veneno para matar o tal malfeitor.
É fácil colocar toda a culpa no amor...
Alguém lhe pergunta " Quer um cigarro? "
E fora do seu estado normal, responde o mesmo que teria vontade de dizer se estivesse sóbria, porém não diria
" Não quero essa droga de cigarro. Pois foi esse o gosto que senti nos lábios dele, no último beijo... último beijo.
Ao dizer isso se acabou em lágrimas e distorcendo as palavras criticou todos os fumantes ali presentes.Como se cada um que mesmo sem querer fizesse lembrar ele, tivesse culpa de algo.
É fácil culpar as pessoas...
E diante de todo esse circo trágico formado, onde se encontra o amor ?
O amor continuava ali, sentado, olhando, quieto bebendo sua cerveja sem incomodar ninguém.Fingia não ver, mas sabia que aquilo tudo era por ele. Não, a culpa não é dele. A culpada é ela que faz tudo por ele.
Das demonstrações mais singelas até as mais deploráveis. Os erros cometidos são por ele. Os acertos, nem sempre. Ela faz tudo errado por ele. É louca ! Afinal, ama. E todos que amam possessivamente, excessivamente, loucamente sempre sofre as consequências.

E toda essa loucura misturada com embriaguez e coisas bestas de mulher. Fez com que o amor se afastasse.
E no dia seguinte o que incomodava não era nem a ressaca, e sim olhar pro lado e ver que ele não estava. E nunca mais estará enquanto tão louca ela continuar.
Difícil mesmo é deixar de enlouquecer... e pra isso primeiro é preciso o esquecer.

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