segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Para o seu azar querido, eu apareci...

E eu necessito de confusão. Não sei simplesmente amar.
Não sei ser simples assim. Dificulto as coisas.
Amo mal. E às vezes mau amo. Sou estranha.
Sou um azar na vida de um homem.
Aquele que me ama está pagando pelos seus pecados.
Coitado... Coitado merecia coisa mais simples, merecia alguém como ele.
Denuncie esse amor, sou propaganda enganosa.
Se apaixonar por mim é um acidente. Você sofreu meu bem, você sofreu um acidente quando me conheceu.
Desculpe-me.
Não sou má, apesar de um tanto maluca.
Eu sei que te amo. Tive sorte em te conhecer. O azar foi apenas teu.
Queria saber se é feliz. Pois nem todos vivem com sorte. Tem gente que nem tem a quem amar. E você, você tem a mim. Que sou assim meio chata, e insuportável quando mal humorada, sistemática, neurótica, paranoica, ciumenta possessiva, narcisista, egocêntrica, egoísta e outras coisas que você melhor do que ninguém sabe, e pode muito bem dar continuação dizendo todo o resto. Tem razão, sou culpada por ser assim como eu sou. Sou culpada. Eu procuro, eu provoco, eu preciso complicar encontro confusão em coisas simples.
Não consigo ser diferente, e nem tento. Não sou e nunca pretendi ser perfeita. Por isso tenho culpa, sou culpada por não tentar mudar.
E apesar de tudo, você ainda me ama. Logo eu que nem faço por onde, sou amada.
Mas se esse azar te causar infelicidade meu bem, diga-me. Que eu te devolvo a sorte da minha ausência. Dou-te paz. Faço da sua vida uma coisa simples.
Mas se por acidente é feliz. Continue aqui comigo, que hoje por milagre acordei de bom humor. E estou bem disposta o suficiente pra dizer o quanto sou feliz por ter tido a sorte de te conhecer.



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