sexta-feira, 15 de julho de 2011

A sanidade, porta à fora

Olhando nos meus olhos, disse que não sente nada forte por mim. Tudo, passou a ser nada.
Sentimento, senti mesmo, hoje não sinto mais. Não me lembro ao certo as palavras, mas entendi o que elas significavam.

E eu,  o que eu sinto?
Vou dizer o que sinto.
Sinto na boca o gosto amargo do fim. Como um vinho tinto, deixando meus lábios rosados. Você deixou marcas em mim.
Sinto as lágrimas que nesse momento percorrem a minha face, borrando minha maquilagem.
Sinto que, essa parede xadrez cairá sob minha cabeça , e algum sacana gritará em seguida "xeque-mate"
Sinto que, sempre senti muito mais do que deveria sentir por ti.
Sinto-lhe aqui, ainda dentro de mim.
Eu sinto, mas quero deixar de sentir.
E sei que pouco lhe importa o que sinto ou deixo de sentir. O que quero ou deixo de querer.
Mesmo assim vou continuar dizendo...
Eu quero um anestésico, que me impeça me sentir algo por você. 
Quero uma dose de amnésia, pra nem se quer lembrar o seu nome, quanto mais a sua existência e a importância dela na minha vida.
Quero arrancar esse amor de dentro do meu peito. Quero que as lágrimas que choro deixem de ser apenas lágrimas. Quero que essas lágrimas sejam o amor,  saindo pelos meus olhos. E que ele acabe assim que elas secarem.
Quero os meus discos, meus livros que você levou pensando que eram seus. Só não peço para devolver o amor que lhe dei, porque esse eu sei, você jogou pela janela depois que não lhe serviu mais. Você mesmo o destruiu.
E a cima de tudo...
Quero minha sanidade de volta. Já que desde o momento que você foi embora, não fiz outra coisa, a não ser enlouquecer.

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